O novo acordo ortográfio extinguiu o acento diferencial da forma verbal “para”, terceira pessoa do presente do indicativo de “parar”.
E estabeleceu a grafia sem hífen no caso de “paraquedas” e derivados, como “paraquedismo” e “paraquedista”.
Mas a grafia sem hífen vale apenas para a família “paraquedas”.
Nos demais compostos com “para”, o hífen foi preservado:para-brisa, para-choque, para-lama, para-raios.
Em tempo – As palavras “parapeito” e “parapente” sempre foram grafadas assim, sem hífen, pois não se formaram no nosso idioma: a primeira vem do italiano “parapetto”, literalmente “parar, proteger o peito”; ao passo que a segunda vem do francês “parapente”, uma composição em que entram os elementos “para” de “parachute” (paraquedas) e “pente” (colina, morro)
A palavra “paraquedas” vem do prefixo francês “paracete”, originalmente do grego, significando para proteger contra, e do substantivo “chute”, a palavra francesa para “queda”, e foi cunhada originalmente como palavra híbrida, que significava literalmente “aquele que protege contra uma queda”, pelo aeronauta francês François Blanchard (1753-1809) em 1785.
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